A reunião mensal entre os Presidentes dos Portos Delegados, Companhias Docas e o Ministro dos Portos, Leônidas Cristino, serviu para o debate entre assuntos importantes e ações que são destaques na esfera Federal em prol do sistema portuário brasileiro. Entre eles foi discutido o Projeto do “Porto sem Papel”. O Porto de Imbituba iniciará os treinamentos para a implementação do sistema em agosto. Para o Administrador do Porto, Jeziel Pamato, o sistema vem para agilizar o processo de liberação e unificação dos dados necessários para atracação, operação e desatracação dos navios.

“Dessa forma, ANVISA, Marinha, Ministério da Agricultura, Polícia Federal, Receita Federal e a Autoridade Portuária, enfim, todas as entidades envolvidas na atividade portuária poderão ter acesso a essa informação e isso com certeza diminuirá a burocracia e dará agilidade aos procedimentos”, afirma o Administrador. Para a Secretaria dos Portos, além dessa agilidade o programa irá contribuir como meio ambiente já que haverá redução do uso do papel.

Outro assunto debatido na reunião foi o Plano Nacional de Logística Portuária (PNLP) que deverá ser divulgado em breve. Trata-se da concretização da retomada do processo de planejamento dos portos brasileiros, de forma sistêmica e integrada, que possa ser determinante na tomada de decisões do setor público e indicativo para as do setor privado. O Plano envolve as ações voltadas à expansão e adequação da capacidade portuária nacional, à clara definição das atribuições e dos papéis institucionais dos entes envolvidos nas atividades portuárias e à melhoria da eficiência da gestão dos portos nacionais.

O Ministro dos Portos que participou do 4º Balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) revelou que no âmbito dos portos a SEP apresentou a conclusão de mais de 12 obras importantes para o setor, iniciou quatro e possui mais quatro em andamento, entre 2011 e 2012.

Entre as obras do PAC 2 está prevista a dragagem do Porto de Imbituba, em processo de licitação. Para Jeziel Pamato é mais um passo para a obra tão esperada, já que ela amplia a capacidade operacional do Porto. “Com a dragagem do PAC 2 teremos capacidade para movimentar 10 milhões de toneladas de cargas e 970 mil TEUs (unidade de medida para contêineres de 20 pés). Estamos nos preparando para que em cinco anos nossa movimentação esteja em 700 mil TEUs por ano, sendo que podemos chegar tranquilamente até as 25 milhões de toneladas anuais”, explica.