A reunião de abril do Conselho de Autoridade Portuária (CAP) do Porto de Imbituba (SC) colocou em debate temas como a importância do Plano de Desenvolvimento e Zoneamento (PDZ), a influência das obras de dragagem na movimentação de cargas no porto e seus reflexos na comunidade e também a transição da Administração do Porto com o final da concessão em dezembro deste ano.
O Presidente do CAP, Gilberto Barreto, informou aos conselheiros as novidades sobre o PDZ, evidenciando a oportunidade da participação do grupo nas próximas etapas do projeto. “Estamos fornecendo as informações que a Unisul precisa para elaborar a primeira fase do PDZ. Já tivemos reuniões com os arquitetos e urbanistas para os primeiros esboços do Porto e de seu entorno. A partir de agora, quando o projeto estiver sendo definido, as opiniões dos conselheiros são de muito valor”, afirma.
Para Barreto, o PDZ é a melhor maneira de planejar o crescimento da cidade e do Porto, de maneira organizada e sustentável. “Os grandes navios porta-contêineres dependem da dragagem. Cada mil contêineres geram cerca de 50 empregos na cadeia produtiva (do Porto à indústria) e a projeção para os próximos anos é atingir um milhão de contêineres, o que significa 50 mil postos de trabalho. Para isso é preciso ter infraestrutura, não apenas no Porto, mas em toda a região de influência do Porto para atender as cargas e garantir que a atividade portuária não perturbe o meio ambiente e as comunidades no entorno do Porto”, explica.